domingo, 14 de agosto de 2011

A VOLTA DA ASA BRANCA


Vou voltar para o meu "Sertão"
Já faziam seis rodadas que ele não aparecia...!
A ausência era tamanha e todos indagavam pelo seu retorno.
Há tantos sábados sem sentir o gosto prazeroso de jogar botão, cedo ou tarde ele retornaria com toda a sede de jogos. E assim como a Asa Branca ouvindo o ronco do trovão, bateu asas e voltou para o sertão, o grande poeta do Botãobol, sentindo saudades do bola de borracha, regressou ao seu "sertão" para matar a secura do botão.

Ao falar do retorno do poeta, só posso me referir a uma única pessoa: José Hércules Leite e seu HÉRCULES das mesas. Depois de tanto tempo afastado, só podia ter mesmo uma verdadeira maratona de jogos atrasados para cumprir, neste dia 13, véspera do dia dos pais.

A maratona da vitória
Contra o CORINTHIANS, de Adriano Oliveira, a vontade de jogar era visível e para matar a saudade, uma vitória viria em boa hora. E não deu outra: um triunfo por 2x1, deu ao time de Saint Moritz, a segunda vitória em dois jogos até então, na competição. Depois, sem se intimidar com os uivos dos lobos de Milão, enfrentou a INTERNAZIONALE, de Clóvis "do Caixão" e novamente arrancou mais uma vitória, dessa vez, sem tomar gols: 2x0 e tchau assombração! Saindo de um jogo e entrando em outro, lá se foi ele, encarar o CHELSEA deste "planeta azul". Em jogo nada fácil para os dois lados, a igualdade de chances encontradas em campo, resultaram em igualdade no placar: 1x1 em seu terceiro jogo seguido, no dia.

O último duelo do dia
Pensam que terminou? O atleta Hércules mal respirou, lá estava o cronômetro sendo acionado novamente, na contagem de mais um duelo atrasado. Agora, era contra uma ambulância: o SÃO PAULO, de Max Monteiro. Demonstrando uma saúde de ferro e uma vontade enorme de jogar, o HÉRCULES tratou logo de abrir o placar nos primeiros segundos de jogo. Mas, como essa ambulância não está aqui para socorrer ninguém, o empate foi buscado em duas vezes em que esteve atrás no marcador. Em 2x2, o Hércules alcançava duas vitórias e dois empates no mesmo dia, mantendo ainda a invencibilidade em toda a competição, com 3 vitórias e 2 empates. Mas, depois de enfrentar duas horas de jogos, sem intervalos, o cansaço resolveu bater as portas do time da beira-mar. Ainda havia o FLAMENGO, de Fernando Esperma pelo caminho e a vontade foi posta acima de tudo. Porém, depois que a pelota rolou, o desgaste realmente deu as cartas e o Hércules acabou sendo derrotado pelo Urubu do Hospício, num 2x0 que lhe rendeu a queda da invencibilidade.

Bem, mais o sábado não foi recheado apenas com os jogos do HÉRCULES não!
O VILA BELMIRO, de Carlos Alberto, visitou a JUVENTUS, de Vandré Meneses, na Toca da Raposa e penou... penou... para derrotar a Vecchia Signora. Empatando o confronto em 2x2, a superação em campo foi decisiva para a Baleia Azul colocar o terceiro gol no placar e vencer a partida. Foi suada, mas valeu!

Nova exibição de gala, do artilheiro DEL PIERO
A mesma JUVENTUS não ofereceu a mesma dificuldade ao BOTAFOGO, de Marcos Bundão, em jogo realizado no Timbuzão. Com muitos erros de passes, os italianos foram envolvidos nos toques mágicos da estrela solitária, que com o artilheiríssimo DEL PIERO marcando quatro dos cinco gols, sapecou um chocolate de 5x0, fazendo o "Fogão" disparar na classificação, deixando os concorrentes comendo poeira. Tá difícil tirar o título das mãos de Del Piero, heim?

E agora, uma pausa para uma receita de culinária:

Como preparar "lobo frito" ao molho de alho

O CORITIBA, de Cláudio Gordo, resolveu levar a campo, uma receita para vencer a maldição da catacumba assombrosa, lançada pela INTER DE MILÃO, de Clóvis Sandes. Lembrando dos velhos filmes de terror, o famoso ALHO foi usado para temperar a partida e tentar, juntamente com um vela acesa, espantar tudo de mal que pudesse acontecer. E não é que deu certo? 1x0 logo de cara e lá estava a maldição quebrada... Epa !!!!!   Esperem ai. Antes do final do jogo, ZÉ DO CAIXÃO lembrou que alho só espanta vampiros... lobos não ! E num golpe aterrorizante, arrancou um empate horripilante frente ao coxa, que acabou jogando o alho no lixo, depois do jogo. E a vela, apagou-se com o sopro gélido das trevas.

Alguma coisa saiu errada na receita...
Caros amigos, o Troféu Paulo Felinto segue borbulhando e os ótimos momentos de descontração vividos no Botãobol, acompanham cada jogo, em cada rodada desta fantástica competição. Já ficam as saudades deste sábado que passou e uma enorme vontade de fazer voar a semana para que mais um dia de botão se faça no calendário. 

Enquanto isso, vamos fazendo história e contando história.

Hugo Alexandre - CHELSEA FCampeoníssimo


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